sábado, 3 de dezembro de 2011

Militarização das subprefeituras paulistanas: é interesse do cidadão local?

Você sabia que todas as subprefeituras da cidade de São Paulo têm o tamanho, no mínimo, de uma cidade média brasileira? A zona leste, por exemplo, tem quatro milhões de habitantes e onze subprefeituras. O cargo de subprefeito é de livre escolha do prefeito. Veja o tamanho da responsabilidade de um subprefeito e de um prefeito ao escolhê-lo.
Temos observado que durante várias gestões, subprefeito é um cargo de barganha política. E não é um problema de um único partido e sim de um sistema equivocado e antiquado de fazer política. Apoio de vereadores ao executivo têm como troca a nomeação de algum indicado de algum vereador. São verdadeiros feudos. Se não é o subprefeito diretamente o indicado, os principais assessores são de algum vereador. E esta garantia é fundamental para o subprefeito assumir ou permanecer no cargo. Caso não tope, no caso atual, pegue seu quepe e vá embora.
Já tivemos a era dos ex-prefeitos do interior do estado de São Paulo como subprefeitos, que vinham com sua experiência administrativa gerir interesses que absolutamente desconheciam. Afinal,como exemplo análogo, posso ser um excelente piloto de avião mas, não conheço tudo sobre qualquer tipo de voo: como helicópteros, pássaros e naves espaciais.
Parece que o caso agora é peculiar. O prefeito vem tentando controlar as subprefeituras com coronéis aposentados da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Nada contra os coronéis pessoalmente. Acredito que muitos sejam muito bem intencionados. Alguns até dispostos a ouvir a população. Mas, me causa estranheza este corporativismo em um cargo.
A justificativa é que os coronéis vão moralizar as subprefeituras, o que nos leva a concordar que nas subprefeituras valores republicanos e, portanto, éticos, como cumprimento dos horários de trabalho, mal uso do dinheiro público, ineficiência na fiscalização e abuso de poder, além de pequenos interesses de grupos, são arroz com feijão cotidiano. Em época na qual a palavra corrupção está em moda, parece que devemos como cidadãos atentar para os focos. Lembro do economista e professor Odilon Guedes em sua passagem pela subprefeitura do Jabaquara, quando resolveu exigir o básico: cumprimento do horário dos servidores.
Em quinze dias o estoque de cafezinho acabou pois os funcionários "obrigados" a cumprir horários consumiram o estoque de um mês de café em apenas 15 dias.
Os coronéis têm na sua história um profundo conhecimento em estabelecer hierarquias. Mas, são muito pouco conhecedores de processos democráticos de gestão. Participação não é uma palavra forte na caserna. Nem os dados da área de segurança conseguimos ter com transparência nesta cidade. Qual o recado que é passado para o cidadão tendo coronéis a frente do equipamento público que deveria ser o mais próximo do cidadão? Tem alguém que manda aqui(mas quem deveria mandar é o soberano!). Será que um cidadão vai sentir que a subprefeitura é seu espaço e ele sente que tem livre acesso a ela? Em geral , a população tem medo da polícia devido a sua truculência. Herança de muitas ditaduras no nosso país. E os coronéis inibem o cidadão, principalmente os menos cientes de seus direitos, por exatamente serem da polícia.
O espaço da subprefeitura( na verdade temos hoje administrações regionais), deveria ser o local mais acessível possível ao cidadão. Deveria ser o espaço público no qual as pessoas daquela área poderiam ajudar a administrar. Na lei das subprefeituras temos este espaço garantido pela eleição em cada subprefeitura de um grupo de cidadãos(Conselho de Representantes) que iriam ajudar a estabelecer ações, planejar e fiscalizar a atuação do poder público naquela subprefeitura, distritos e/ou seus bairros.
O prefeito Kassab se comprometeu com a Rede Nossa SP, na sua eleição, com dez pontos nos quais o candidato a prefeito se comprometia em estabelecer na cidade. O primeiro destes pontos é o Conselho de Representantes. Foi criada uma Frente Parlamentar Pró-Conselho de Representantes na Câmara Municipal paulistana(apoiada por 27 vereadores, inclusive da base do prefeito)e dezenas de entidades da sociedade civil, que construiu um projeto de lei para finalmente termos este espaço cidadão- os conselhos de representantes- em cada subprefeitura. Foi apresentado aos assessores do prefeito. Até agora nada. O prefeito estará em um mês entrando no seu último ano de gestão e não dá sinal algum de que vai cumprir o que prometeu.
Quem obviamente mais sofre com ter subprefeitos "estrangeiros" é a população das periferias. Em apenas um ano tivemos quatro subprefeitos passando por uma subprefeitura da zona sul. Caso não raro em outras. Além disto, os orçamentos das subprefeituras e seus poderes vêm diminuindo a cada ano. Já foi quase 25% do orçamento locado nas subprefeituras e agora é por volta de um quinto disto.
Para resolver esta questão temos que mudar o modelo municipal de gestão e o sistema político no Brasil. Dois vespeiros que a população só verá modificado e colherá os frutos quando enfrentar, conhecer, influenciar e principalmente pressionar e exigir quem está no poder.
O primeiro já foi dito: implementar os conselhos de representantes em cada uma das 31 subprefeituras. Junto disto é preciso transformar estas "administrações regionais" , isto é, zeladorias em subprefeituras. Para isso é preciso descentralizar a administração municipal novamente: os serviços e orçamento. Com estas duas ações de abertura da coisa pública(res-publica) ao público corrigiríamos muitas injustiças na cidade: acesso ao Estado de quem mais precisa de sua intervenção. Isto se chama equidade. Tratar os diferentes com diferenças para dar a mesma oportunidade a todos. Mas, estas duas coisas se não acompanhadas de uma alteração na forma de escolha de subprefeitos de nada valeria. Precisamos eleger subprefeitos. Isto regularia o saber administrar com o conhecimento local do gestor. Dizem que isto enfraqueceria o prefeito e criaria problemas de gestão. Prefeito de um partido e subprefeito de outro. Partindo desta lógica teríamos que ter o mesmo partido na gestão de todos os executivos. De Campo Limpo Paulista até a Presidência da República um só partido, passando por todos os estados brasileiros e prefeituras. Isto não é democracia, é ditadura. O problema não é enfraquecer o prefeito. É enfraquecer o patrão do prefeito que é o povo, verdadeiro soberano. Este soberano está aniquilado da subprefeitura. Uma cidade de 11 milhões e 300 mil habitantes não pode ter seus problemas resolvidos de forma centralizada e sem a participação da população. É vesguice política acreditar nisto!
O outro ponto fundamental é mudarmos a forma de elegermos nossos representantes dos legislativos. O sistema atual de lista aberta , isto é, um partido nos apresenta uma série de candidatos desligados uns dos outros. Quem tiver mais votos se elege. Eles lutam pelos mesmos votos. Se um tem uma base em um determinado bairro que ninguém ouse se aproximar. Depois do prefeito eleito ele terá o que negociar com o prefeito. "Este bairro aqui eu tive x votos e para eu apoiá-lo preciso colocar os meus na subprefeitura!"( e outros espaços da administração municipal).
Mudando o sistema eleitoral para um sistema de lista fechada, isto é, o partido estabelece uma ordem na lista e não se vota mais em nomes e sim em partidos, daríamos um golpe fatal nesta barganha. Os que temem este sistema que se encontra numa campanha(www.reformapolitica.org.br) afirmam que o caciquismo imperaria. Os “donos” do partido beneficiariam somente os seus. Mas, quem disse que isso não acontece hoje? A divisão dos recursos nas campanhas e o tempo dado para cada candidato na televisão e radio já está na lógica do caciquismo. Quem passou por algum partido em eleição sabe bem disso.
O problema dos coronéis a frente das subprefeituras não é a despolitização do processo de escolha. Não se iluda. Porque este é um processo politizado. É um processo de escolha que acredita que a democracia é só representativa, isto é, quem é eleito é rei, pode fazer o que quiser, se torna o soberano. E os coronéis da PM de São Paulo representam bem isto pois, no seu brasão conta com diversas estrelas que falam de ações que reprimiram movimentos populares(veja o site da corporação), movimentos democráticos, isto é, dos soberanos: o povo.
A democracia que acreditamos e lutamos e que se vincula diretamente com os movimentos que pipocam hoje pelo mundo todo, como em Nova Iorque e outras cidades norte-americanas, como o movimento na Espanha, na luta dos estudantes chilenos, na primavera árabe e os movimentos sociais engajados aqui no Brasil(inclusive os que andam ocupando nossas praças), é que a democracia é o equilíbrio da democracia representativa com a participativa e direta, que está expressa no primeiro artigo da Constituição Brasileira. Quando elegemos alguém para nos representar ele é o nosso empregado(como sempre gosta de lembrar o Professor Fábio Comparato) e ele não pode resolver tudo sozinho, seja no executivo ou nos legislativos. O eleito não leva um cheque em branco consigo. Ouvir a população, não só na eleição, não é uma escolha nas democracias do século XXI, é uma obrigação. Plebiscitos e referendos são praticas que devem se tornar cotidianas(na Suiça a cada quatro meses a população opina sobre algo).Participar não é só um direito do cidadão, é um dever.
Vamos eleger os subprefeitos em São Paulo e melhorar a gestão pública nas subprefeituras!?
Maurício Piragino, psicólogo e acupuntor, é diretor da Escola de Governo de São Paulo



Fonte: http://escoladegoverno.org.br/artigos/1023-militarizacao-das-subprefeituras-paulistanas-interesse-do-cidadao-local

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Falta de Vergonha dessa Gestão "KASSAB e seus VEREADORES"

Os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo aprovaram nesta quarta-feira (23) o Projeto de Resolução (PR) 22/11, que reajusta os salários dos parlamentares a partir de 2013, início da nova legislatura na cidade. O subsídio dos 55 vereadores eleitos no pleito de 2012 será de R$ 15.031,76, com direito a 13º salário no mês de dezembro.

O projeto traz ainda um ajuste de 22,67%, retroativo a março de 2011, sobre os vencimentos de R$ 9.288 em vigência atualmente. Os novos salários dos atuais parlamentares paulistanos serão da ordem de R$ 11.393. Por se tratar de um Projeto de Resolução, o texto não precisa ser sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab.

A matéria busca solucionar os questionamentos feitos pelo Ministério Público Estadual acerca de outro aumento que os vereadores haviam concedido a si mesmos em fevereiro de 2011, de 61,84%. À época, o procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira, ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra o reajuste automático dos vereadores. Esse reajuste vinha de uma resolução aprovada pela Câmara Municipal no ano de 1992, fixando os salários dos parlamentares em 75% do salário dos deputados estaduais.

Ainda de acordo com o PR aprovado nesta quarta-feira, no curso da legislatura de 2013-2016, o subsídio dos vereadores será corrigido monetariamente pelo mesmo índice aplicado aos salários dos demais servidores da Câmara Municipal. Essa correção acontecerá todo mês de março, a partir do ano de 2014.

OUTROS PROJETOS
Foi aprovado também o PL 550/2011, de autoria do Executivo, que concede aumento de 193,52% aos 31 subprefeitos do município a partir de janeiro de 2012. Eles terão seus salários elevados de R$ 6.573,27 para R$ 19.294,10. O texto foi aprovado em primeira votação, com 29 votos favoráveis e oito contrários, e será novamente deliberado pelos vereadores da Câmara Municipal antes de seguir para a sanção da Prefeitura.

O projeto altera ainda os vencimentos de funcionários em cargos comissionados nas diretorias das secretarias, autarquias, fundações municipais e subprefeituras.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA DO ORÇAMENTO PARA 2012 DA SUBPREFEITURA SÉ

Em audiência pública realizada no bairro da Liberdade para debater a Proposta Orçamentária de 2012, os moradores da região central de São Paulo reclamaram especialmente da situação das pessoas que vivem nas ruas e da coleta de lixo na região, cobrando soluções imediatas para ambos os problemas.

Dora Lima, representante da Agenda 21 Centro - SP, apontou a falta de políticas públicas para auxiliar os moradores de rua. “Existe a Lei 12.316, que trata disso e não é aplicada. Essas pessoas não querem assistencialismo, não é disso que elas precisam, mas de emprego e educação. Para fazer isso é preciso planejamento, coisa que não existe hoje em dia”, completou.

Os munícipes pediram também um maior detalhamento da aplicação dos recursos. "O que mais nos preocupa é que não há transparência nesse orçamento.

É preciso descentralizar esses recursos para que os subprefeitos tenham de fato poderes e capacidade de gestão. Isso que foi apresentado é uma falácia, não especifica em qual distrito o dinheiro será investido nem o que está previsto", disse Dora.


Melhoria no sistema de iluminação das ruas, Unidades Básicas de Saúde (UBSs) com falta de médicos, reforma de calçadas, instalação de um CEU na região, atendimento especializado aos dependentes químicos que vivem na chamada “cracolância” e prevenção de enchentes no Vale do Anhangabaú também foram lembrados.

“A ideia é dar publicidade ao orçamento municipal, quanto mais audiências públicas fizermos, mais esclarecimentos daremos para a população. Queremos que todo cidadão e cidadã possa conhecer e elaborar, apresentando propostas de melhorias e alterações”, disse o vereador Francisco Chagas, vice-presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara.
A audiência ocorreu no auditório do Centro Universitário Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), no bairro da Liberdade, e contou também com a presença do vereador Cláudio Prado (PDT) e de Nevoral Alves Bucheroni, subprefeito da Sé.
“Precisamos esclarecer para a população que tentamos incentivar ao máximo a participação da população nas audiências, buscando incentivar esse debate que é fundamental. A sociedade tem que sentir que suas reivindicações foram ouvidas. Em média, foram destinados 19% a menos de recursos para as subprefeituras do que no ano anterior. Já disse e repito, os subprefeitos atuam somente como zeladores. E, na hora de resolver os problemas, faltam recursos até para essa zeladoria”, disse Prado.
Site da Câmara:http://www.camara.sp.gov.br/

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Plenária final do Fórum Social de SP apresenta propostas para uma outra cidade possível

Ao som da música que se tornou a trilha sonora deste encontro – Saudosa Maloca -, a plenária final do Fórum Social de São Paulo começou na manhã deste domingo com muita energia para a troca de experiências de tudo o que aconteceu ao longo do FSSP.

Depois de um sábado repleto de atividades, diálogos e encontros, os participantes do Fórum apresentaram uma série de iniciativas e articulações para transformar São Paulo em uma cidade para todos e todas, onde o interesse público prevaleça sobre o dinheiro e o lucro. Foram compartilhados os relatos das atividades autogestionadas e também dos eixos temáticos que aconteceram ao longo do Fórum: moradia, mobilidade, educação, transparência e controle social, comunicação.

A plenária final também foi um espaço para a prestação de contas dos recursos mobilizados pelo FSSP e para o agradecimento ao “grupo do piano”, que nos últimos meses trabalhou voluntariamente para que o Fórum fosse possível. Foi feito ainda um agradecimento à Faculdade Zumbi dos Palmares e seus funcionários, que acolheram tão bem o nosso Fórum.

Continuidade

A partir da disponibilidade manifestada pelo “grupo do piano”, a plenária aprovou a idéia de realização de um novo Fórum Social de SP no próximo ano. Todos e todas estão convidados a se somar a este processo. É só entrar em contato com o Fórum e manifestar seu desejo de contribuir.

O FSSP terminou com uma emocionante apresentação do Batukekê, grupo formado por crianças e jovens artistas do Campo Limpo, que mostraram como a música também é um instrumento fundamental de transformação social.

Dentro dos próximos dias, o relato de todas as atividades e suas propostas para uma outra São Paulo possível serão disponibilizados aqui no site do Fórum. Fiquem de olho! Se sua organização realizou uma atividade, não deixe de mandar seu relato para o email fssp2011@gmail.com.

http://forumsocialsp.org.br

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

38 bilhões, isto não é divulgado na grande mídia

AUDIÊNCIAS SOBRE A PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA COMEÇAM JÁ NESTE SÁBADO

A Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal divulgou o calendário de audiências públicas sobre o Projeto de Lei 479/2011, que trata da Proposta Orçamentária de 2012 para a cidade de São Paulo.Serão duas audiências gerais, cinco regionais e 13 temáticas. O objetivo é levar o projeto do Orçamento para discussão da sociedade e ouvir sugestões que poderão ser transformadas em emendas — propostas apresentadas pelos vereadores para alterar o texto do Executivo.

Para 2012, a Prefeitura propõe um Orçamento da ordem de R$ 38.042.598.114 (trinta e oito bilhões, quarenta e dois milhões, quinhentos e noventa e oito mil, cento e quatorze reais).


Veja a programação das audiências públicas:


25/10/2011
1ª Audiência Pública Geral
Local: Auditório Prestes Maia, 1º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 13h00


26/10/2011
Audiência Pública Regional – Centro/SÉ
Local: Rua Taguá, 150, Liberdade (Prédio 1 - Complexo Educacional FMU)
Horário: 19h00


22/10/2011
Audiência Pública Regional - Zona Leste
Local: Subprefeitura de São Miguel Paulista - Rua Ana Flora Pinheiro de Souza nº 76, Jacuí
Horário 14h00

24/10/2011
Audiência Pública Regional - Zona Sul
Local: Esporte Clube Banespa – Av. Santo Amaro nº 5355
Horário: 18h00

25/10/2011
Audiência Pública Regional - Zona Oeste
Local: Auditório da sede da Subprefeitura de Pinheiros. Avenida das Nações Unidas, 7.123
Horário: 19h00

27/10/2011
Audiência Pública Regional - Zona Norte
Local: Clube de Campo Associação Atlética Guapira - Rua Dr.José Camargo Aranha, 376, Jaçanã
Horário: 19h00

AGENDA DAS TEMÁTICAS

27/10/2011
1ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA DE ESPORTES; FUNDO DE ESPORTES; FUNDAÇÃO EDUC.E TECNOLOGIA; SECR.EDUCAÇÃO.
Local: Auditório Prestes Maia, 1º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 10h00


07/11/2011
2ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES; FUNDO DESENV. TRÂNSITO; SPTRANS; CET.
Local: Auditório Prestes Maia, 1º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 10h00

08/11/2011
3ª Audiência Pública Temática
CÂMARA MUNICIPAL; TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO; SECRETARIA DE GOVERNO MUNICIPAL; FUNDO TURISMO; SPTURIS; SECR.COMUNICAÇÃO; SECR. ESPECIAL DE RELAÇÕES GOVERNAMENTAIS; SECR. ESPECIAL DE DIREITOS HUMANOS.
Local: Auditório Prestes Maia, 1º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 13h00

09/11/2011
4ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA AO DESENVOLVIMENTO SOCIAL; FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.
Local: Auditório Prestes Maia, 1º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 09h00

10/11/2011
5ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO/ENCARGOS; PRODAM; INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE SP – IPREM; SECRETARIA DE ARTICULAÇÃO METROPOLITANA
Local: Sala Sergio Vieira de Mello. 1º Subsolo. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 10h00

11/11/2011
6ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA NEG. JURÍDICOS/ ENCARGOS; SECR.FINANÇAS/ENCARGOS; COMPANHIA ATIVOS; COMP. PARCERIAS; COMPANHIA PAULISTANA DE SECURITIZAÇÃO.
Local: Salão Nobre, 8º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 10h00

16/11/2011
7ª Audiência Pública Temática
SECR.CULTURA; FUNDO DE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL; FUNDO ESP. PROMOÇÃO DE ATIVIDADES CULTURAIS; FUNDO PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL E AMBIENTAL PAULISTANO; FUNDAÇÃO THEATRO MUNICIPAL
Local: Plenário 1º de Maio, 1º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 09h00

17/11/2011
8ª Audiência Pública Temática
SECR.VERDE E MEIO AMBIENTE; FUNDO MEIO AMBIENTE; SECR. DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E TRABALHO; SECR. RELAÇÕES INTERNACIONAIS; OUVIDORIA DO MUNICÍPIO; SECR.PARTICIPAÇÃO E PARCEIRAS; FUNDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE; SECR.ESP. MICRO-EMPREENDEDOR INDIVIDUAL
Local: Sala Sergio Vieira de Mello, 1º Subsolo. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100 Horário: 10h00

18/11/2011
9ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA MUNICIPAL DE COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS
Local: Plenário 1º de Maio, 1º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 10h00

21/11/2011
10ª Audiência Pública Temática
SECR.PESSOA DEFIC. E MOB. REDUZIDA; SEC.SEG.URBANA; SECR.DES. URBANO FUNDO DES. URBANO; SP-URBANISMO
Local: Plenário 1º de Maio, 1º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 10h00

22/11/2011
11ª Audiência Pública Temática
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE; AUTARQUIAS HOSPITALARES; HSPM
Local: Salão Nobre, 8º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 10h00

24/11/2011 0 -
12ª Audiência Pública Temática
SIURB; SECRETARIA SERVIÇOS; FUNDO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA; AUTORIDADE LIMPEZA URBANA/FUNDO MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA; SPOBRAS; SERVIÇO FUNERÁRIO.
Local: Auditório Prestes Maia, 1º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 10h00


25/11/2011
13ª Audiência Pública Temática
SEHAB; FUNDO HABITAÇÃO; SECRETARIA ESPECIAL DE CONTROLE URBANO; COHAB; FUNDO SAN. AMBIENTAL E INFRAESTRUTURA
Local: Plenário 1º de Maio, 1º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 10h00
12/12/2011
2ª Audiência Pública Geral
Local: Plenário 1º de Maio, 1º Andar. Câmara Municipal de São Paulo. Viaduto Jacareí, nº 100
Horário: 10h00

Consulte sempre o site oficial da notícia
Fonte:http://www.camara.sp.gov.br

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

FÓRUM SOCIAL SÃO PAULO

Fórum Social de São Paulo acontece em outubro na Faculdade Zumbi dos Palmares
Os dias 29 e 30 de outubro
estão reservados para um fim de semana de debates entre organizações da sociedade civil, cidadãos e cidadãs da Grande São Paulo. O Fórum Social de São Paulo espera por mais de dois mil participantes, nos dois dias do evento, circulando entre as 36 salas, corredores e auditório, na Faculdade Zumbi dos Palmares e nos espaços verdes do Esporte Clube Tietê, onde está situada a Faculdade.
Durante o FSSP, membros de organizações não-governamentais, movimentos sociais e sindicatos, lideranças sociais, professores, estudantes, ativistas e a população interessada em resolver os problemas de São Paulo apresentarão o que já fazem e procurarão responder a uma questão principal: O que fazer em nossa cidade para que o interesse público e os direitos do cidadão e cidadã prevaleçam sobre o interesse do dinheiro e do lucro? Através de atividades autogestionadas eles discutirão propostas de atuação visando solucionar os problemas da Grande São Paulo.
Inscrições de temas abertas
As inscrições estão abertas a todos até 23.10.2011. Qualquer pessoa pode se inscrever num tema já proposto e qualquer organização social pode criar um novo. Para efetuar o cadastro o interessado deve acessar o site do FSSP, ler a Carta de Princípios, as sugestões de temas e preencher a ficha que corresponda ao tipo de participação que deseja.

História do Fórum
O Fórum Social de São Paulo é o primeiro da grande São Paulo, mas ele já nasce forte. Depois de diversos debates nas reuniões que acontecem há um ano e meio, foi decidido em Julho que a primeira edição do Fórum deve acontecer neste ano. Após a faculdade Zumbi dos Palmares ceder o espaço para a realização do Fórum Social de São Paulo, o coletivo reunido em agosto definiu a data.
Fórum Social Mundial
A Carta de Princípios do Fórum Social Mundial, sua referência fundamental, está disponível no site oficial. O FSM nasceu em 2001 e foi realizado no Brasil em cinco edições: quatro em Porto Alegre(RS) e uma em Belém(PA). Em 2009, em Belém, cerca de 150 mil pessoas de mais de 100 países participaram do evento.
Fórum Social de São Paulo
Dias 29 e 30 de outubro
Local: Av. Santos Dumont, 843 – metrô Armênia – São Paulo
A programação final do encontro será divulgada após o término das inscrições das atividades auto-gestionadas. Mas abaixo já é possível conferir a estrutura geral do Fórum Social de São Paulo, que acontece nos dias 29 e 30 de outubro, na Faculdade Zumbi dos Palmares. Não perca! Faça já sua inscrição!

29.10.2011 – sábado
9h às 12h - Atividades auto-gestionadas livres

14h às 17h - Oficinas por eixo/tema

30.10.2011 – domingo
9h às 12h – Plenária geral de apresentação, a todos os participantes, das propostas de ações surgidas nas atividades auto-gestionadas e nas oficinas temáticas.

14h às 16h – Apresentação das várias “articulações” possíveis entre as propostas apresentadas pela manhã, a serem aprofundadas depois do Fórum, em sua continuidade, por todos que quiserem se associar a elas.

16h - Confraternização, com diferentes tipos de atividades.

Site: HTTP://www.forumsocialsp.org.br
facebook: forumsocial de sãopaulo

Mariana Reinach
(11) 2368. 1227
e-mail: marianareinach@paulofreire.org

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vejam quem são os Caras Pintada por
victor.s.g.01@gmail.com

Pode ser que esse palpite ajude o Soares e o Antonio a sairem do senso comum

A Marcha contra a Corrupção e o churrasco no 7 de Setembro


Antes do feriado da independência alguns alunos perguntaram ao palpiteiro se ele participaria das "manifestações contra a corrupção" na Av. Paulista. O palpiteiro ficou surpreso com o fato de que uma iniciativa dessas não empolgasse tantas pessoas a ponto de não se tornar algo empolgante. O palpiteiro não foi à Paulista, mas notou o supermercado muito cheio, com longas filas e pessoas ansiosas para dar início ou continuidade às churrascadas do feriado sem emenda.

Pelo menos em São Paulo, a capacidade de mobilização para churrascos tem sido mais eficientes do que para atos contra a corrupção...

Mas por que será que a corrupção que a tantos parece incomodar não se torna um fator para uma mobilização social mais expressiva?

Em primeiro lugar o palpiteiro julgou patético a organização de um evento que muitos apontam como "apartidário". Engana-me que eu gosto...


Como pode haver política séria num Estado de direito sem partidos? Por que as pessoas se incomodam tanto com a existência dos partidos na hora de falar da corrupção e não fazem o mesmo na hora de votar?

Ou será que alguém acredita que entre os organizadores e os manifestantes houve 100% de eleitores que votam nulo nas eleições?


Claro que qualquer um pode se indignar com a corrupção, votando nulo ou não nas eleições. Mas a realidade é diferente do que muitos dizem sobre ela. Pois se há indignação contra os partidos políticos o mesmo não ocorre nas eleições. E o baixo índice de votos nulos e ou brancos confirmam esse fato. Ou seja, na última hora, a maioria das pessoas opta por um partido político, seja lá qual for a justificativa.

Outro fato importante é que sem os partidos não há mudanças nas leis. A pressão social pode ser capaz de mudar a conduta dos partidos, mas no final das contas serão políticos legalmente eleitos que definirão as mudanças que poderiam acabar ou reduzir a corrupção.

Portanto, movimento "apartidário" é antes de tudo falso. Ou fadado ao fracasso.

Outro problema é saber o que é corrupção. Só vale a indignação com a corrupção na política ou contra a corrupção nossa de cada dia?

O palpiteiro achou graça em ver a Confederação Nacional dos Bsipos do Brasil (CNBB), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encabeçando o movimento "apartidário".

Essas instituições merecem o devido respeito e já participaram de momentos históricos no nosso país com grande destaque: combate à ditadura, Lei de Anistia, "Diretas já" e o impedimento do Collor foram alguns desses momentos.

Mas por que então a indignação contra a corrupção não empolgou?

A CNBB que fala contra a corrupção na política não se manifesta com a mesma veêmencia sobre os casos de pedofilia na Igreja Católica ou dos privilégios que essa instituição tem em relação a isenção de impostos no Brasil. O palpiteiro paga proporcionalmente muito mais impostos do que a Igreja Católica...

A ABI não tem se manifestado contra o abuso de jornalistas ou publicações que corrompem a prática jornalística ao mentirem, distorcerem fatos e não assegurarem o direito de resposta. Se você for ofendido por um órgão de imprensa aguarde anos por uma decisão no judiciário brasileiro. Pense rápido: quantas vezes você viu no jornal, revista, rádio ou tv alguém dizer, "erramos ao fazer tal acusação e o cidadão aqui irá se defender de nossas acusações". Leia a seção de "cartas dos leitores" e garimpe alguma que discorde das opiniões do veículo.


A OAB então é para lá de curiosa. Não aceita a corrupção política, assim como o palpiteiro. Mas não há notícias de que a OAB tenha organizado marchas públicas contra advogados que fornecem celulares a presos do PCC. A OAB ainda resiste à revista de advogados nos presídios. Se eu quiser visitar alguém na cadeia terei que ser revistado. Um advogado não. Sou igual à OAB na indiganção contra a corrupção. Mas não sou igual no tratamento do sistema carcerário. Sem falar que, como mestre em ciências humanas não posso (nem quero...) ser chamado de "doutor", prerrogativa dada a qualquer bacharel em direito formado na faculdade Coquinho do Alto da Serra...

O uso político da indignação contra a corrupção tem raízes já históricas no Brasil. A UDN fez isso contra Getúlio Vargas. O PT fez isso entre as décadas de 1980 e 1990. E eleitores do DEM e do PSDB fazem isso no presente.


Aqueles que apontam os erros dos outros tem a obrigação de provarem que são melhores. Do contrário, que fiquem quietos, por questão de bons modos, antes de tudo.


O PT ganhou muitos votos ao denunciar práticas de governo das quais se hoje não participa, ao menos tolera.


Eleitores do PSDB e do DEM que me perdoem, mas vivo em SP e conheço muito bem o jeito desses partidos governarem. O dia em que o PSDB tiver no governo de SP a "eficiência" e a "honestidade" que cobram do governo Federal, vocês terão o voto e o respeito de um palpiteiro.


Ao fim de tudo, o combate à corrupção é algo muito sério para ser orquestrado por aqueles que em diferentes situações se mostram corrompidos.


É triste, mas não falso, afirmar que fizeram melhor aqueles que se mobilizaram para o churrasco com os amigos e a família...

fonte: http://opalpiteiro.blogspot.com/2011/09/marcha-contra-corrupcao-e-o-churrasco.html

relacionar isso é bobeira?
http://www.viomundo.com.br/denuncias/namarianews-alckmin-gasta-9-milhoes-pela-fidelidade-da-pig.html

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pagamos hora extra para os Vereadores em Sessão Extraordinária fazer isto:

VEREADORES APROVAM AUMENTO DE PREFEITO E SECRETÁRIOS

Em sessão extraordinária realizada nesta segunda-feira, o plenário da Câmara Municipal de São Paulo aprovou em segunda votação, um substitutivo da mesa diretora para o Projeto de Lei 303/2011 que concede aumento ao prefeito Gilberto Kassab, à vice-prefeita Alda Marco Antônio (PMDB) e aos secretários municipais. O PL teve 40 votos a favor e 14 contra, sem abstenções.

O novo texto diz que na hipótese de não ser editada, na época própria, a lei de fixação do subsídio do Executivo para o exercício seguinte, conforme o previsto no artigo 14, inciso VI da Lei Orgânica do Município, prevalecerão os valores estabelecidos nos artigos 1º e 2º, atualizados monetariamente segundo a fórmula de reajuste contida na Lei nº 13.303, de 18 de janeiro de 2002”.

O novo salário do prefeito passará para R$ 24.117,62 a partir de janeiro de 2012, enquanto a vice-prefeita receberá R$ 21.705,86. Os vencimentos dos secretários serão fixados em R$ 19.294,10 e, de acordo com a matéria aprovada, eles não podem mais acumular bônus salarial por participação em conselhos e diretorias de empresas ligadas à administração pública.

(04/07/2011 – 19h01)